Suspensas desde março de 2020 devido à pandemia da Covid-19, as atividades presenciais em 27 unidades da Rede de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência Social serão retomadas a partir do dia dois de agosto.
A proposta é orientar os profissionais sobre as regras que serão implementadas nas unidades para assegurar a oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que desde o início do ano passado vem sendo desenvolvido por meio de atividades remotas, contemplando cerca de 1,5 mil usuários.
“Será um novo desafio, uma situação inédita, por isso estamos preparando nossos profissionais para a retomada do atendimento coletivo. É fundamental voltar a receber essas pessoas em situação de vulnerabilidade, que ficaram muito fragilizadas durante o isolamento social. As atividades presenciais reforçam o vínculo do usuário com nossos profissionais e facilitam muito o acolhimento”, pontuou o secretário municipal de Assistência Social, José Mário Antunes da Silva.
O objetivo é de garantir o atendimento de todos os grupos de idosos, crianças e adolescentes atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) optou pelo atendimento híbrido, mantendo também a modalidade remota do serviço, implementada no início do ano passado. A ideia é facilitar o acesso dos usuários às atividades do SCFV
Para isso, mais de 600 profissionais dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Convivência e Centros de Convivência do Idoso, estão participando de capacitações que têm como foco os protocolos de biossegurança e o Plano de Retomada das Atividades Presenciais desenvolvido pela Superintendência da Proteção Social Básica.
Regras
Entre as principais exigências do Plano de Retomada das Atividades Presenciais, está a ocupação de, no máximo, 30% da capacidade das salas de atividades, além de manter o distanciamento mínimo exigido pelos protocolos de segurança.
O Plano ainda prevê uma rigorosa rotina de cuidados nas unidades, a obrigatoriedade do uso de máscaras durante todo o tempo de atendimento e a higienização regular das mãos e espaços físicos utilizados. Práticas que já são realizadas, pois as unidades mantiveram o atendimento aos usuários quanto ao Cadastro Único e concessão de benefícios eventuais.
A superintendente da Proteção Social Básica, Inês Mongenot, explicou que para elaborar o documento, a equipe estudou todas as resoluções e protocolos de biossegurança estabelecidos pela gestão municipal. Com base no Plano, o coordenador de cada unidade poderá avaliar as condições gerais do espaço para o retorno presencial reduzido e organizar a execução do sistema híbrido.
Emocional
A retomada do SCFV na modalidade presencial vai além do cumprimento de regras técnicas para assegurar a saúde tanto dos profissionais quanto dos usuários. Segundo Inês Mongenot, as equipes das unidades estão orientadas a ter um olhar diferenciado ao acolher o público que retornar ao atendimento presencial. “Sempre tivemos como foco um acolhimento humanizado, mas agora vamos ficar mais atentos porque muitas pessoas irão voltar para as unidades fragilizadas pelo isolamento social ou até mesmo pela perda de algum familiar ou amigo”, frisa.
Ao observar qualquer situação desse tipo, a orientação é trabalhar a questão com temáticas pertinentes e levar o assunto para as atividades socioeducativas que compõem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, com o propósito de atender melhor às necessidades do usuário.
Biossegurança
Para evitar aglomerações, os educadores sociais, coordenadores, facilitadores sociais, técnicos e educadores físicos que retomarão as atividades presenciais também estão passando por treinamento que está ocorrendo em unidades de Cras por meio de vídeo gravado por profissionais da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). A mesma atividade foi dada aos coordenadores de unidades na forma presencial.
No treinamento estão sendo passadas orientações sobre a importância da adoção de medidas como o uso de máscaras, higienização adequada das mãos e do ambiente de trabalho, informativos que ficarão disponíveis nas unidades, distanciamento social nos espaços das unidades, cuidados para evitar a propagação do vírus e protocolos de biossegurança.
Um técnico da Gerência de Educação Permanente da SAS está percorrendo os Cras, Centros de Convivência e Centros de Convivência para Idosos, para acompanhar a dinâmica.
“As dúvidas que surgem estão sendo repassadas para a Vigilância Sanitária para que todos os procedimentos sejam aplicados de forma correta. Cada participante também receberá um certificado, atestando que está apto a atuar de acordo com os protocolos”, frisou a gerente de Educação Permanente, Simone Gomes Marins Vieira.
› FONTE: PMCG