Com o objetivo de alinhar ações e aperfeiçoar o atendimento à população quanto aos Programas Sociais vinculados ao Cadastro Único, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Superintendência de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), está promovendo reuniões e oficinas voltadas para as equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Convivência e Centros de Convivência do Idoso.
Organizada pela Gerência de Gestão do Cadastro Único, a primeira Oficina de Apoio Técnico de 2021 está acontecendo de forma remota durante o mês de maio, nas 22 unidades da Proteção Social Básica com a participação das equipes técnicas e coordenadores. A oficina visa aperfeiçoar os conhecimentos dos profissionais dos Cras quanto ao Cadastro Único e programas sociais, com foco nos territórios e grupos mais vulneráveis da população, que tiveram a situação econômica agravada pela pandemia.
De acordo com a gerente de Gestão do Cadastro Único, Viviane Brandão, apesar dos encontros ocorrerem de forma virtual em respeito às normas de biossegurança, a qualidade do atendimento aos profissionais permanece a mesma de quando o evento ocorria presencial.
“A solução foi organizar encontros virtuais objetivos e dinâmicos. Nos encontros extensos é difícil manter a concentração e a forma mais enxuta atende melhor às necessidades das unidades. Elaboramos um instrumental para os coordenadores preencherem com as dúvidas e questionamentos mais comuns para agilizar o processo”, explica Viviane.
A gerente ressalta que atualmente a Capital conta com 133.067 famílias inseridas no Cadastro único, sendo 32.636 beneficiárias do Programa Bolsa Família, mais de 50 mil usufruindo do desconto na Tarifa de Energia Elétrica e quase 30 mil beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada, entre outros serviços e benefícios.
“O apoio constante à equipe faz toda diferença no atendimento do usuário na rede de proteção social básica, pois ele fica melhor preparado para atender às demandas e solucionar as dúvidas da população, agilizando os serviços”, diz.
Na opinião da coordenadora do Cras Zé Pereira, Rita Elaine, a Oficina tem atendido às expectativas das equipes, abordando temas pertinentes à rotina dos Cras. “Temos a oportunidade de sanar dúvidas que permeiam nosso trabalho. Além disso, por conta da pandemia, novas regras de trabalho foram estabelecidas e ter a oportunidade de sermos orientadas nesse sentido torna o trabalho mais produtivo. Quem ganha é o nosso usuário lá na ponta”, pontua.
Ciclo
Os coordenadores dos 22 Cras também estão participando de um ciclo de reuniões técnicas individuais para o alinhamento de ações que visam melhorar a qualidade de atendimento dos usuários da rede de Proteção Social Básica do município, por meio do repasse de orientações técnicas para os coordenadores destas unidades
Segundo a gerente de Proteção Social Básica da SAS, Gizeli Motta do Prado, as reuniões buscam discutir as particularidades de cada unidade e ressaltar a importância do cumprimento das medidas de biossegurança durante os atendimentos.
“Com isso, qualificamos os profissionais destas unidades e garantimos o atendimento ao usuário dentro das suas demandas”, ressalta Gizeli.
Ela disse que a pandemia da Covid 19 lançou um desafio às equipes no que se refere à manutenção dos serviços ofertados nas unidades da Proteção Social Básica. Por isso foi necessário criar estratégias diferenciadas para assegurar a continuidade do atendimento aos usuários.
“Nossos serviços não pararam, o que mudou foi a forma de executá-los”, conclui.
› FONTE: PMCG