Nesta quinta-feira, dia 18 de maio, em todo o país, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Em Campo Grande, a data foi lembrada com uma grande mobilização e caminhada pelas ruas da região central com a participação de pacientes e servidores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas (RTs) e Unidades de Acolhimento (UAAs) do município.
Durante a manhã, munidos de faixas e cartazes alusivos a data, o grupo se reuniu na Praça do Rádio Clube e seguiu em caminhada pela Avenida Afonso Pena até a Praça Ary Coelho, onde permaneceram concentrados. A mobilização foi acompanhada por um trio elétrico onde alguns pacientes puderam se manifestar e partilhar relatos do dia a dia.
O objetivo é desmistificar os pré-conceitos que existem em relação à pessoa que sofre algum transtorno mental e também quanto ao tratamento que, a partir da década de 70, com o surgimento do Movimento Nacional de Luta Antimanicomial, tem se tornado cada vez mais integrativo e humanizado.
O momento traz a reflexão sobre os direitos das pessoas com transtorno mental, incluindo direito a liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direito de receber cuida e tratamento, promovendo autonomia e reinserção social, o que segue as diretrizes da atual Política Nacional de Saúde Mental.
A política garante também que o tratamento desses pacientes seja realizado em meio aberto, próximo à família e comunidade.
Luta Antimanicomial
O Movimento de Luta Antimanicomial consiste em um diálogo de conscientização com as instituições e com os cidadãos ao elaborar o discurso de que os portadores de transtornos mentais não representam ameaça ou risco a sociedade.
Organizado por diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, o dia é de celebração e de luta, em espaços públicos, serviços de saúde mental e universidades.
› FONTE: PMCG