O administrador Gyovani Carrilho Moreira, de 31 anos, há cinco anos vende gelatos na Feira da Bolívia e tem acompanhado de perto as mudanças na gerência da feira nos últimos meses. Ele acredita que um sistema semelhante ao que está em vigor agora – com um Comitê Provisório que inclui dois feirantes, dois membros da colônia boliviana e uma representante da Sectur – possa ser a solução.
“Eu acho que o modelo de gestão tem que ser gerido pelos bolivianos e por uma associação dos feirantes, porque é uma feira cultural – a cultura boliviana precisa estar presente. Ao mesmo tempo, como ela está bem difundida, com mais de 170 feirantes que participam ou já participaram, o ideal é que a gente também tenha voz na administração”, explica.
Opinião semelhante tem o aposentado Gilberto Espíndola Garcia, 65 anos, que comercializa antiguidades no local desde 2020. “Administrar isso aqui é difícil, são muitas cabeças pensando coisas diferentes”, diz o vendedor, ao afirmar que o papel de “apaziguador” ocupado pela secretaria é fundamental.
Praça
A Praça Bolívia fica localizada no Bairro Coophafé, na esquina entre a Rua das Garças e a Rua Barão da Torre. Ela é sede da Feira Cultural sempre no segundo domingo de cada mês, com início às 9h e finalizando geralmente às 14h30. A próxima edição do evento já está marcada e será realizada no dia 11 de agosto.