O Centro Médico de Reabilitação da APAE de Campo Grande (CER/APAE) iniciou os atendimentos no Ambulatório de Cirugia Ortopédica Pediátrica, implementado através de convênio entre a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) e APAE-CG, para atendimento de crianças com comprometimento das funções motoras em razão de alguma patologia, como a paralisia cerebral, mielomeningocele e síndrome de down, por exemplo. Na última sexta-feira (11), doze pacientes que aguardavam atendimento no SUS já passaram pela primeira avaliação.
“Esse é um trabalho muito importante porque possibilita o tratamento adequado a estas crianças e, em alguns casos com melhora significativa em seus quadros. Quanto mais precocemente for feita alguma intervenção e dado o cuidado necessário a este paciente, será possível garantir um melhor resultado”, destaca o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.
De acordo com o coordenador técnico do CER/APAE, Paulo Henrique Muleta Andrade, a parceria permite que as crianças sejam atendidas com maior celeridade e assegura a integralidade da assistência, com acompanhamento do pré ao pós-operatório
“O fluxo estabelecido pela Sesau, com o Centro Médico de Reabilitação da APAE de Campo Grande e o Hospital Universitário, permite que as crianças sejam atendidas com maior agilidade, realizem a cirurgia no hospital e venha para reabilitação no CER/APAE. O CER/APAE e o HUMAP participam da execução dos atendimentos (ambulatorial, cirúrgico, pós-cirúrgico e de reabilitação) por apresentarem capacidade técnica e operacional”, disse.
Para o tratamento dessas crianças, também será oferecido próteses e toxina botulínica, para aquelas que têm maior comprometimento. Há também aquelas que necessitam de cirurgias ortopédicas para continuidade no tratamento, essas serão realizadas pelo Humap.
A APAE/CG disponibiliza sua estrutura física, como consultórios médicos, laboratório de análise de marcha, oficina ortopédica – OPMe, terapia com uso de vestes – Therasuit, ambulatório de reabilitação física (Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e ambulatório de Toxina Botulínica Tipo – A.
Os pacientes são atendidos por ortopedistas pediátricos, fisioterapias, cardiologistas, neurologistas, terapeutas ocupacionais e mais profissionais da equipe multiprofissional.
O ambulatório fará o acompanhamento pré e pós cirúrgico dos pacientes, que serão atendidos, no hospital, por dois profissionais cedidos pela Sesau.
Dentre as cirurgias mais comuns que acontecerão, estão aquelas de alongamento do tendão, para crianças que não possuem o movimento completo da articulação devido algum encurtamento estrutural, e as de correção de deformidades ósseas.
O convênio tem validade de seis meses e a expectativa é de que sejam realizadas 16 cirurgias ortopédicas pediátricas e 40 consultas por mês no hospital.
(Com informações da assessoria de imprensa da APAE-CG)
› FONTE: PMCG