Com redistribuição, FCO terá mais R$ 315 milhões em crédito para contratação ainda em 2020

Publicado em 22/10/2020 Editoria: Economia

A linha de financiamento FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) recebeu incremento de R$ 315,9 milhões para atender as demandas por crédito nos últimos meses de 2020, totalizando R$ 1,5 bilhão no ano. A ampliação do valor em decorrência de ajuste nas linhas, como acontece todos os anos no fim de setembro, foi aprovada na reunião desta quarta-feira (21) do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO).

Com a redistribuição a linha empresarial vai receber adicional de R$ 124 milhões, enquanto a rural terá mais R$ 233,8 milhões para contratação ainda em 2020. A diferença no montante se dá de acordo com a demanda por recursos em cada linha. Parte do valor de incremento saiu da linha emergencial criada durante a pandemia de Covid-19 e parte da não aplicação por parte de cooperativas e outros bancos.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e presidente do CEIF/FCO, o secretário Jaime Verruck destaca que o remanejamento de recursos acontece sempre em 30 de setembro. “Os recursos foram realocados considerando a demanda por crédito e a pouca contratação da linha emergencial, até por questões burocráticas, mas ainda há R$ 43,3 milhões para contratação dessa linha”, explica.

 

Avicultura foi uma das atividades atendidas pela linha de crédito do FCO

O conselho aprovou 49 cartas-consultas na reunião ordinária desta quarta-feira, com destaque para a avicultura, que teve R$ 2,402 milhões em recursos aprovados, a irrigação com R$ 4,197 milhões, e a suinocultura que teve projetos que somam R$ 16 milhões em crédito para contratação. “Os números mostram que a economia segue aquecida, principalmente no setor rural”, afirma Verruck.

Linha especial para o Pantanal

O CEIF/FCO também aprovou na reunião ordinária a reserva de R$ 33 milhões em recursos da linha rural para atender pecuaristas do Pantanal que necessitem de crédito para a retenção de matrizes. Na reunião, foram aprovados dois projetos que somam R$ 3,207 milhões para este fim.

O secretário explica que em função dos incêndios e a seca histórica que atinge o Pantanal, o produtor tem encontrado mais dificuldades em manter as matrizes em boas condições, aumentando a necessidade da tomada de crédito para essa finalidade.

› FONTE: Portal do MS