Mato Grosso do Sul continua se destacando em nível nacional nos sinais de recuperação econômica e superação da crise causada pela pandemia Covid-19. No mês julho foram gerados 2.635 empregos formais no Estado, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego). Os destaques são a Indústria, com 1.438 vagas geradas; comércio (943) e Serviços (556).
“Um dado importante é a recuperação do setor de Serviços, que em nível nacional continua negativo. Aqui já estamos gerando empregos, o que demonstra a capacidade do Estado da passagem da pandemia”, ponderou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.
No setor de Serviços, os subgrupos que apresentaram as maiores altas na taxa de geração de empregos foram Transportes e Armazenagem (371 vagas) e Atividades Profissionais (113 vagas). No setor da Indústria, os maiores destaques são da Indústria de Transformação (1.335 vagas) e Construção Civil (130 vagas). Nos últimos 12 meses, a indústria foi o único setor que acumulou 2.752 novas vagas.
Verruck chama a atenção para o vigor da economia sul-mato-grossense, que ficou em terceiro lugar em nível nacional na geração de empregos no semestre. “O Estado continuou atraindo investimentos mesmo na pandemia, tivemos recorde na apresentação de cartas consultas para aquisição de financiamentos pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) e o mês de julho retrata bem essa disposição do empresariado local”, disse.
No acumulado de janeiro a julho de 2020, Mato Grosso do Sul já apresenta um saldo de 2.810 novas vagas de trabalho, impulsionado pela Indústria de Transformação com 3.635 empregos e seguido pela Agropecuária, com 1387. Dourados segue como o principal gerador de empregos com 922 novas vagas. Campo Grande ainda não recuperou as vagas fechadas com a pandemia de Covid-19, portanto apresenta saldo negativo de 5.020 vagas no ano. No entanto, o mês de julho foi de saldo positivo para a Capital com a criação de vagas 669 vagas, o que não ocorria desde fevereiro de 2020.
Veja aqui a Carta de Conjuntura nr. 54 elaborada pela Semagro.
› FONTE: Portal do MS