UPAS RECEBEM POLTRONAS DE HIDRATAÇÃO PARA REFORÇAR ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE

Publicado em 07/02/2020 Editoria: Saúde
secretário José Mauro Filho acompanhou a entrega do mobiliário. Foto: Michel Faustino.

secretário José Mauro Filho acompanhou a entrega do mobiliário. Foto: Michel Faustino.

As unidades de urgência e emergência do município começaram a receber nesta sexta-feira (7) poltronas de hidratação que serão utilizadas no atendimento a pacientes com suspeitas de dengue.

Ao todo, serão entregues 50 poltronas que foram doadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), para atender as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs).

Durante a  manhã, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, acompanhou a entrega de treze poltronas na UPA Moreninha. Elas serão dispostas em uma sala de hidratação disponibilizada na unidade para atender pacientes com suspeita de dengue e outros casos onde houver necessidade de hidratação via venosa.

O secretário destaca que a dengue pode se manifestar de formas diferentes, mas o tratamento inicial consiste basicamente na hidratação, seja via oral ou venosa,  pelo fato da doença remover parte do líquido dos vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue.

“Estamos buscando fortalecer os protocolos de manejo clínico da doença, reforçando a nossa assistência e possibilitando um tempo resposta melhor no tratamento que começa pela hidratação. Com o reforços destes mobiliários, vamos conseguir ampliar e melhorar o atendimento para a população”, diz.

Ainda nesta sexta-feira, a UPA Leblon deve receber duas novas poltronas. A entrega do restante do mobiliário deve ocorrer nas próximas semanas.

Mosquito Zero

No mês passado, a Prefeitura de Campo Grande desencadeou uma megaoperação envolvendo todas os órgãos municipais para atuar no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A operação “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, vai percorrer as sete regiões urbanas do município até abril.

A primeira etapa da ação aconteceu no distrito do Imbirussu onde mais de 4,5 mil imóveis foram insepecionados e 2 mil depósitos, potenciais criadouros do mosquito, foram eliminados. Aproximadamente 2 mil toneladas de materiais inservíveis também foram recolhidas.

Na última semana teve início a segunda etapa da campanha na região Anhanduizinho. Os trabalhos devem ocorrer até o dia 11 de fevereiro.

Dados epidemiológicos

O mês de janeiro terminou com 25% de notificações a menos de dengue, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Conforme os dados parciais divulgados pela Gerência Técnica de Endemias  da SESAU  divulgado nesta semana, foram notificados 2.273 casos da doença no primeiro mês deste ano, contra 3.027 no mesmo período em 2019.

Os casos de zika e chikungunya também foram menores em janeiro deste ano. Em 2019 foram 78 notificações de zika e 69 de chikungunya, contra 25 e 12 respectivamente, neste ano.

O boletim epidemiológico completo com série histórica está disponível clicando aqui.

Infestação pelo Aedes

Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa), sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.

O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.

› FONTE: PMCG