Nesta quinta-feira, 14 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do Diabetes: doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Para alertar a população sobre os cuidados preventivos, as unidades básicas e de saúde família (UBS/UBSF) de Campo Grande irão promover diversas atividades que pretendem chamar a atenção do maior número possível de pessoas sobre adoção de estilo de vida saudável como forma de combater, prevenir e controlar o diabetes.
Ao menos 7,7% da população adulta de Campo Grande tem diabetes, segundo dados do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, coletados em 2017 e 2018, por meio de inquérito telefônico. O número pode ser ainda maior porque mais da metade dos portadores não sabem que tem a doença.
Nesta quinta-feira a mobilização acontece nas seguintes unidades:
Implicações da doença
Quando uma pessoa é diagnosticada com diabetes, a família tem sua rotina bruscamente modificada e passa a conviver com novas situações 24 horas por dia.
As várias mudanças impactantes incluem os cuidados médicos farmacológicos (comprimidos orais, terapias com insulina, monitorização glicêmica, entre outros) e não farmacológicos (adequação da alimentação, prática regular de atividade física, estilo de vida mais saudável, etc.); os custos com os tratamentos; os desafios enfrentados pelo aluno com diabetes nas escolas ou do adulto nos postos de trabalho; entre outras mudanças podem afetar negativamente a rotina familiar.
Estudos recentes evidenciam que a contribuição de membros da família de crianças, adolescentes, adultos ou idosos com diabetes podem contribuir com a melhora do controle glicêmico e o gerenciamento do diabetes.
Diabetes
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.
Quando a pessoa tem diabetes e não a controla, o nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. E se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2:
Fique atento! Se você apresenta os fatores de risco acima ou tem sintomas como: urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes a noite para urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva; cansaço; vista embaçada ou turvação visual; infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele, procure atendimento em uma UBS/UBSF para consultar e realizar exames periodicamente, pois quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br