FESTIVAL DE ARTES CÊNICAS DA REME REÚNE TEMÁTICAS VARIADAS NO TEATRO GLAUCE ROCHA

Publicado em 23/10/2019 Editoria: Educação

Comédia, aventura e uma pitada de drama, passando por questões que estimulam a reflexão sobre problemas rotineiros, como o trânsito. Estas são algumas das temáticas das peças e espetáculos circenses que estão sendo apresentadas nesta quarta-feira (23), por 160 alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme) durante a primeira edição do Festival Ribalta de Artes Cênicas, que acontece dentro do evento “Mais Cultura”, promovido pela semed1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

A proposta é oferecer à comunidade escolar e ao público a oportunidade de conhecer o trabalho que os professores de artes da Divisão de Esporte, Arte e Cultura (Deac) da Reme realizam em unidades escolares. Ao todo, nove escolas municipais que integram o projeto farão 13 apresentações.

Presente na abertura do evento, a secretária municipal de Educação, Elza Fernandes, que prestigiou as elzaapresentações ao lado da secretária-adjunta, Soraia Campos, destacou que a gestão, desde 2017, trabalha para organizar e criar ações diferenciadas que estimulem o estudo e o conhecimento dos alunos. De acordo com a titular da Semed, estas atividades têm contribuído com o desempenho dos alunos, que estão se destacando em eventos nacionais.

“Pensamos nestas atividades com muito carinho e é um diferencial que este festival aconteça em um teatro porque as crianças têm a oportunidade de conhecer o espaço onde acontecem as peças profissionais. Tivemos vários alunos e professores premiados nestes anos devido a esses estímulos. Isso é muito gratificante e acontece graças a dedicação e amor que estes profissionais têm com nossas crianças”, afirmou.

A professora Michelly Dominique enfatizou a importância dos alunos aproveitarem a experiência em um palco profissional. “Aqui é um espaço privilegiado porque já passaram grandes artistas internacionais e regionais, por isso quisemos realizar o evento neste local, para que as crianças tivessem contato com todos os elementos que compõem um auditório de teatro”, disse.

Desenvolvimento pedagógico

A diretora da Escola Municipal João de Paula Ribeiro, Alba Cristina Camargo, que apresentou o espetáculo “A Trupe do Maluquinho”, pontuou que as aulas de técnicas circenses que os alunos da unidade participam são uma das principais motivações ao estudo. “O planejamento das aulas é feito de forma que as crianças possam desenvolver habilidades sociais, cognitivas e de memória. Além disso, a família fica mais presente na escola”, ressaltou.

Para o professor Henrique Minanti da Silva, que preparou um espetáculo que une teatro e circo, estimular o contato com as Artes Cênicas leva o aluno semed3a ter uma visão ampla do mundo à sua volta. “Elas abrem a mente para novos pensamentos e eles têm um olhar diferenciado da realidade que os cercam”, frisou.

A depiladora Valesca de Carvalho Pereira, mãe da aluna Maria Eduarda Oliveira, do 8º ano da Escola Municipal Oliva Enciso, aposta em um futuro promissor para a filha na área artística e por isso apoia as aulas de artes na escola. “É um orgulho que não tenho palavras para descrever. Ela faz aula de circo e frequenta a orquestra. Apesar de ser disciplinada, os cursos reforçaram o senso de responsabilidade dela”, revelou.

A aluna Ana Beatriz de Oliveira Alves, 14 anos, também da Escola Oliva Enciso, que fez parte do espetáculo “A Poesia no Ar”, se apresentou nos elementos lira e tecido acrobático e falou sobre a emoção de subir ao palco. “É maravilhosa a sensação. Já me apresentei aqui, mas é sempre diferente. Adoro as aulas de circo e pretendo continuar mesmo depois que sair da escola”, destacou.

Formação de plateia

O Festival também busca fomentar, divulgar e promover o desenvolvimento das artes cênicas na Capital, e contribuir para a formação de plateia apreciadora das artes. Tem por finalidade ampliar o conhecimento artístico dos alunos, destacando o caráter educativo, artístico e cultural, sem a pretensão de promover a competição entre os estudantes.

As apresentações variam tanto de obras de autoria, textos originais ou adaptados, de acordo com os projetos de espetáculos propostos pelos diretores artísticos.

› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br