A região do Bairro Lageado recebe, a partir da próxima segunda-feira (30), o projeto Cidade Limpa, que tem por objetivo recolher resíduos de grande volume, como sofás, geladeiras, televisores e eletrodomésticos em geral que descartados irregularmente se tornam potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias municipais de Saúde (Sesau), Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) e conta com o apoio da Águas Guariroba e Solurb.
A ação faz parte das estratégias que estão sendo adotadas pela prefeitura de Campo Grande para controlar os índices das doenças provocadas pelo mosquito. Este ano a Capital enfrentou uma epidemia de dengue com pico de mais de 9 mil notificações somente em um mês. Com retorno das chuvas, também é preciso intensificar as ações.
“A principal forma para combater a proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti é evitando a proliferação do mosquito, portanto, com as chuvas ainda sendo isoladas, deve-se aproveitar a estiagem para fazer ações que costumam demandar mais tempo, como a limpeza das calhas, caixas d’água e piscinas. Além disso, através desta ação, estamos proporcionando um local adequado para que a população possa fazer o descarte daquele material que está guardado no fundo de casa ou até mesmo poderia ir para um terreno baldio”, reforça o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.
Ponto de Coleta
O Ponto de Coleta instalado na Rua Lúcia dos Santos (ao lado do CRAS Dom Antônio) vai receber os materiais levados pela população, como sofás, geladeiras, televisores, carcaças de computadores, fogões, carrinhos de mão, pias de cozinha, banheiras de plástico, móveis, armários de aço e máquinas/tanquinhos de lavar roupas.
O local funcionará de 30 de setembro a 04 de outubro, das 07h às 16h. Não serão aceitos entulhos de construção, podas de árvores e pneus.
Criadouros
A existência destes resíduos nas residências são possíveis depósitos e criadouros do mosquito da dengue, bem como a instalação, manutenção e proliferação de animais indesejáveis ao convívio humano (ratos, pombos, baratas e outros) e passíveis de transmissão de doenças, inutilizar/destruir alimentos ou sujar as residências. Estes objetos também expõem crianças a riscos de acidentes e, na estação das chuvas, podem entupir bueiros, provocando inundações.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br