GRUPO DE TRABALHO VAI AJUDAR NA CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Publicado em 13/08/2019 Editoria: Direitos Humanos

Dialogar com a sociedade civil organizada para construção de demandas que possam subsidiar a construção do Plano Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial é uma das atribuições do Grupo de Trabalho Plampir, empossado nesta semana pelo prefeito Marquinhos Trad. Essas pessoas vão auxiliar a gestão municipal na elaboração de Políticas Públicas, programas e projetos voltados a população negra, povos de terreiro e povos ciganos.

IMG_3182 (Copy)Durante o ato de assinatura do termo de posse pelos membros do Grupo de Trabalho, o prefeito pediu o empenho dos membros para que o Plano possa se tornar uma realidade. “A união de vocês garantirá a construção de políticas públicas que possam atender a todos com justiça, isonomia e de maneira equânime, garantindo direitos iguais na aplicação das políticas públicas dentro de Campo Grande!”.

Para o subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos, Ademar Vieira Júnior, nunca nas administrações municipais anteriores a igualdade racial foi colocada em pauta de maneira tão evidente como acontece hoje.

“Pela primeira vez, a igualdade racial está na pauta da Prefeitura e é isso que nós queremos. Queremos visibilidade dentro do gabinete do prefeito e IMG_3098 (Copy)hoje, estão aqui fisicamente os representantes desses povos e que podem afirmar que conquistaram esse olhar. Estamos aqui, juntos, pela primeira vez na história de Campo Grande, discutindo políticas públicas direto com um prefeito. E vocês podem ficar tranquilos que a partir de agora, com a criação desse grupo de trabalho nós iremos avançar no Plano Municipal”, afirmou o titular da SDHU.

Ao enaltecer a postura humanizada adotada pelo prefeito à frente da administração da cidade, o presidente da Romani – Federação Sul-mato-grossense de Cultura e Etnia Cigana, Pedro Nicolich agradeceu a atitude da atual gestão por mais este importante passo na busca pela igualdade.IMG_3122 (Copy)

“Quero agradecer, em nome do povo cigano, por mais essa iniciativa, e sei que teremos o apoio da prefeitura através da sua administração. Sinto-me honrado por estar aqui participando deste momento em nome do meu povo, que ao longo de mais de 500 anos vem sofrendo por sermos invisíveis aos olhos de todas as esferas do poder público”, reconheceu Nicolich.

Em nome do coletivo do Povo Axé, Raquel Soares da Rocha fez coro às palavras do representante do povo cigano e desabafou que as comunidades dos ilês (que são mais de 700 em Campo Grande) ao longo da história se sentem invisíveis aos olhos do poder público.

“Somos um coletivo do Axé do qual fazem parte mulheres, homens, crianças e idosos, que ficam na invisibilidade e de certa maneira acabam se escondendo por causa do preconceito. Hoje é sem dúvida um dia histórico, porque essas pessoas estão podendo ser vistas. O poder público está olhando por elas. A gente tem tanta coisa bonita pra mostrar, nós acolhemos a todos sempre, mas não nos sentimos acolhidos. Mas não perdemos a esperança já que cremos em Deus e é por esse Deus maior que nós estamos aqui hoje com esse sentimento de muita gratidão por essa administração”, ponderou Raquel.

São competências do Grupo de Trabalho:

› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br