A 20ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz para o Espaço Economia Criativa – Pavilhão MS/Mostra MS produtos originários do Estado de Mato Grosso do Sul dos setores da moda, design, artesanato, saberes tradicionais e gastronomia. O estande contempla coletivos e artistas individuais que produzem com criatividade, diversidade cultural, sustentabilidade e inovação.
Josefa Mazarão, de Caarapó, expõe a tecelagem artesanal em lã de carneiro da marca Vale da Esperança. Vergilino e Lino Bambil, com a marca Estação Cumbaru Arte em Buritil, de Campo Grande, traz para comercialização seus totens de inspiração indígena, “Os Ameríndios”, feitos de folhas de buriti e palmeira do cerrado, e pintados artisticamente. São objetos de arte e decorativos para dentro e fora de ambientes.
Dourados será representada pelo Arrebol Coletivo, de Célia Fernanda Ebling, com seus livros artesanais editados e impressos. São produtos feitos a mão por Luciano Serafim e Célia Fernanda Ebling. Fábio Roberto Vitor, o Fabio Q, de Campo Grande, vai expor seus quadros com temática regional.
A marca Tamanduá Café, de Campo Grande, criada por Felipe Domingos Monteiro, vai oferecer cafés gourmet, expresso, cappuccino, cappuccino com doce de leite, chás naturais, doces artesanais, como brownies, palha italiana, cookies e tortas de frutas, entre outros. A marca Doce Conquista, da Amrest (Associação de Mulheres Rurais e Empreendedoras de Santa Terezinha), de Itaporã, vai trazer para o Festival as geleias de goiaba e goiabada cascão confeccionadas por Marlucia Morelli.
Interessantes são os produtos de moda da “Mi Corazón”, criada por Fabianne Rezek Silva, de Campo Grande. A marca produz camisetas, vestidos, cangas e macacões estampados com fotografias conceituais e turísticas de autoria da própria Fabianne. Da Capital também é a “Eterna Flora”, de Rafael Segóvia, que vai oferecer acessórios como brincos, colares e anéis.
Emilinha Leal, de Campo Grande, tem raízes indígenas amazônicas e nasceu em Macapá (AP). Radicada no Estado há mais de vinte anos, Emilinha criou a marca “Arte Nativa Aplicada”, que traz a iconografia indígena pintada em colares, pulseiras e biquínis de couro com modelagem contemporânea e atrativa. Além do aspecto cultural e artístico de suas pinturas, que trazem conteúdo da diversidade brasileira e das raízes de nosso povo, seus trabalhos são sustentáveis, pois a matéria-prima são retalhos de couro reaproveitados, fibras e cascas vegetais, pratos de papel descartáveis, placas de propaganda, entre outros materiais.
As camisetas da “Capivaral”, de Camila Zavalo da Silva, de Campo Grande, vão estar no Pavilhão da Economia Criativa, assim como os cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal da “Aguapé Permacultura”, de Virginia Ly Pito Pinto, de Corumbá.
Paula Bueno e Mary Saldanha, de Campo Grande, vão expor e comercializar os produtos de sua marca, “Artigo 5º”. O propósito da marca é espalhar e descomplicar os direitos fundamentais do ser humano por meio de expressões que ouvimos no dia-a-dia, mas que muitas vezes não sabemos o que significa. Há na manga de cada camiseta um QR Code, que leva o celular para uma animação que as autoras produzem, publicando (sem juridiquês) como é aquele direito, ou como se usa aquela expressão. A marca ganhou em 2018 um selo de São Paulo Fashion Week, o SPFW-AMA, o que possibilitou a comercialização das camisetas no evento. Os tecidos das camisetas são de origem natural: algodão e viscose, que é feito a partir da celulose, e as latinhas acartonadas das embalagens são reutilizáveis e não contém plástico.
Tudo isso as pessoas vão poder conferir no Pavilhão da Economia Criativa do Festival de Inverno de Bonito 2019, na Praça da Liberdade. O Pavilhão estará aberto à visitação de 25 a 28 de julho (quinta a domingo): quinta, das 17 às 22 horas, e sexta a domingo, das 10 às 22 horas.
› FONTE: Portal do MS