A missão institucional governador Reinaldo Azambuja em Assunção, no Paraguai, resultou em êxito para Mato Grosso do Sul na integração de políticas públicas como o país vizinho. Tratados nas áreas de logística, segurança pública e sanidade animal avançaram e prometem gerar resultados positivos para os povos das duas localidades.
Essencial para a concretização da rota de integração da América Latina rumo aos portos do Pacífico, a ponte entre Carmello Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, está mais próxima de ter a construção iniciada. A licitação do projeto executivo para a edificação da obra será assinada no dia 20 de julho.
Em conversa no Palacio de los López, sede do governo paraguaio, o governador recebeu convite do presidente Mario Abdo Benítez para participar do evento. “Quando se transformar em realidade vamos ter muito mais competitividade, mais condições neste mercado global, de competição de produtos, tanto produzidos no Brasil quanto no Paraguai”, afirmou Reinaldo Azambuja.
A intenção dos governantes é de acelerar a construção da ponte, de 680 metros de comprimento, essencial para a concretização da rota. A nova rota irá encurtar a distância e reduzir tempo e custo do transporte de cargas para países asiáticos. A construção da ponte é avaliada em US$ 75 milhões.
Na área da sanidade animal e vegetal, as autoridades dos dois países avançaram de forma significativa na agenda bilateral de cooperação nas áreas de agricultura e pecuária. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou do encontro que avançou projetos relacionados ao vazio sanitário, a erradicação da aftosa e ao controle de fronteira.
Por fim, na área da segurança pública, as tratativas foram para fortalecer o enfrentamento aos crimes transfronteiriços nas divisas de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Na comitiva sul-mato-grossense, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Antônio Carlos Videira debateu o assunto com o ministro da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, Arnaldo Giuzzio.
“O nosso objetivo é realizar operações integradas entre as forças de segurança, compartilhar informações e dados estatísticos que permitam aplicação de inteligência artificial. Também falamos sobre outros temas voltados principalmente para elaboração de estratégias de combate ao crime organizado que age na fronteira dos dois países”, pontuou o dirigente da Sejusp.
Mato Grosso do Sul possui 1.517 quilômetros de fronteira, dos quais 1.131 com o Paraguai e 386 com a Bolívia – o que o torna o estado a principal porta de entrada de drogas e armas no Brasil. Somente neste primeiro semestre de 2019 foram apreendidas pelas forças estaduais de segurança pública cerca de 180 toneladas de entorpecentes, desse total 131 toneladas na região de faixa de fronteira.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br