Se as condições climáticas favorecerem, a expectativa da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos é que estejam prontas nos próximos 40 dias, ainda no mês de agosto, duas das três rotatórias previstas no projeto do macroanel rodoviário, setor norte, ligação entre as saídas de Cuiabá e Rochedo. Na rotatória da MS-080, já foi feita terraplanagem e está pronta a base para receber o pavimento . Na rotatória da MS-010 (saída para Rochedinho), já está quase pronta a terraplanagem.
Depois de concluídas as duas rotatórias, faltará apenas a construção da terceira rotatória, na BR-163. O projeto está em análise no DNIT. Serão executados acessos a 24 propriedades que margeiam os 24 quilômetros do traço deste último braço do macroanel, construídas canaletas de drenagem, sinalização e plantio de grama no aterro das rotatórias.
Para retomar as obras do macroanel, paradas desde 2014, a Prefeitura de Campo Grande teve de fazer readequações no projeto, negociar junto ao Governo Federal a suplementação de recursos para custear intervenções que não estavam previstas no convênio original, firmado em 2009. O orçamento da obra subiu de R$ 27 para R$ 30,8 milhões e terá um aditivo de mais R$ 6 milhões (chegando a R$ 36,7 milhões) para comportar reajustamentos das planilhas (elaborados há 9 anos, quando da assinatura do contrato) e serviços complementares inseridos após algumas adequações.
No trecho entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá, por exemplo, quando foi retomada a terraplanagem, constatou-se a necessidade de dois “colchões” de pedras para drenagem da água de duas nascentes localizadas no trecho, em nova sondagem, ao custo de R$ 600 mil. São estruturas de 250 metros de extensão, cada um, com dois drenos laterais. Isto evitará que a água aflore, arrastando o aterro da pista.
Também foram feitas mudanças nos projetos das três rotatórias para comportar o tráfego de caminhões pesados, como as carretas bitrens, parte do tráfego pesado que o trecho vai absorver, migrando da Avenida Cônsul Trad. A rotatória da MS-060 deve ser redimensionada para se adequar a duplicação deste trecho da rodovia executada ano passado. Foi preciso negociar com o proprietário da fazenda localizado às margens, que cedeu 10 hectares para servir de faixa de domínio da rodovia.
“Se mantido o projeto original, os caminhões maiores não têm como fazer rotatórias sem o risco de tombar”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese. Pistas e alças mais largas exigiram maior volume de terraplanagem e material de pavimento. O setor norte do macroanel foi projetado para ligar as saídas de Cuiabá e Aquidauana (BR-262), passando pelas saídas de Rochedinho e Rochedo (etapa em execução). Os caminhões de cargas que tenham como destino o núcleo industrial do Indubrasil ou a saída de São Paulo, terão uma alternativa de tráfego sem passar pelo Centro da cidade.
Além de readequar os projetos, nos últimos dois anos para garantir a continuidade da obra, a Prefeitura conseguiu concluir a negociação com os proprietários que tinham áreas no traçado do macroanel, que atravessou 46 propriedades. Dos 24 quilômetros de todo o trecho em obras, foram executados os últimos seis quilômetros, entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá e no quilômetro final antes de chegar até a MS-010, foi preciso negociar a desapropriação com os proprietários.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br