Para o prefeito Marquinhos Trad a cessão do uso da tecnologia para outros municípios do país é uma forma de reconhecimento que a Campo Grande se destaca no atendimento das mulheres vítimas de violência. “Ano passado fizemos a cessão do uso da tecnologia do Sistema Íris para a Casa da Mulher Brasileira de Maceió e hoje para a de Brasília. É gratificante saber que o Sistema tem ganho destaque nacional e que outros municípios desejam utilizá-lo, principalmente ao considerar os ganhos que a tecnologia trouxe no atendimento das mulheres vítimas de violência”.
Os próximos passos da assinatura de cessão é a criação da Comissão de Coordenação do Plano de Trabalho entre as equipes, bem como a disponibilização do código fonte e o alinhamento do Sistema para constante atualização do mesmo.
O diretor-presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, explica como a ferramenta traz agilidade e segurança no atendimento as vítimas de violência doméstica. “Desenvolvido em linguagem moderna e com ferramentas robustas de segurança, o Sistema Íris permite a coleta padronizada de dados referentes às mulheres atendidas pela CMB, garantindo mais agilidade nesse processo”, destaca o diretor-presidente.
Segundo a subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, o uso do Sistema Íris garante transparência e agilidade no atendimento as mulheres vítimas de violência. ” O Sistema informatiza todo o fluxo de atendimento realizado na Casa da Mulher, desde o cadastro inicial até o encaminhamento da vítima para os órgãos responsáveis, tornando os processos mais ágeis, transparentes e seguros para os envolvidos. Desde 2016, quando o sistema foi implantado, foram atendidas mais de 37 mil mulheres vítimas de violência em Campo Grande.
Para a Secretária de Estado da Mulher do DF, Ericka Filippelli, a necessidade da construção de um sistema integrado no combate à violência de gênero é um sonho para Estados e Municípios.
“O Sistema Íris é o primeiro passo a ser dado. Ele representa a possibilidade de integração entre todos os nossos entes – Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Ministério Público, delegacias –, que irão ter acesso a todas as informações sobre essa mulher, inicialmente atendida na Casa da Mulher Brasileira”, diz, reforçando ainda que “isso agilizará o atendimento da vítima e evitará a revitimização da mesma, além de possibilitar monitoramento e a avaliação das políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres”.
O evento online contou com a participação da Secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal, Ericka Filippelli, com a Subsecretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Irina Storn e com a Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira de Brasília, Andrezza Ferreira Barbosa Moresco.
Também participaram da assinatura a Subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, a Superintendente da Casa da Mulher Brasileira, Tai Loschi, o diretor adjunto da AGETEC, Edinei Lemes e a diretora de Sistemas e da diretora de Desenvolvimento e Gestão de Sistemas, Patrícia Nogueira Gomez.
› FONTE: PMCG