O mutirão de limpeza no Distrito de Anhanduí para eliminar criadouros do Aedes aegypti inspecionou 1888 imóveis e eliminou 105 focos do mosquito. A ação, que durou três dias e terminou nesta sexta-feira (12), contou com a participação de 40 agentes de combate às endemias, supervisores e equipe de Educação em Saúde da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Os agentes trabalharam com orientação à população, vistoriando as residências. Eles encontraram 428 imóveis fechados e eliminaram 1343 depósitos de pequeno e grande volume,que serviam como criadouro e proliferação do Aedes, transmissor da dengue, zika e chicungunha. Foram recolhidos, também, 250 pneus.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, destacou a importância desta ação na zona rural de Campo Grande como medida de enfrentamento a epidemia. Ele destacou a necessidade de colaboração da população nesta luta.
“Precisamos que a população participe e colabore nos mutirões, como fizeram os moradores do Distrito de Anhanduí, permitindo a entrada dos agentes comunitários de saúde e de endemias, para eliminarmos os focos do mosquito” disse ele.
Com a ação destes três dias foi possível atingir 81,5% de cobertura da área total do Distrito que passou pelo mutirão e inspeção dos imóveis. Ficaram pendentes 18,5% que devem ser trabalhados ao longo dos próximos dias.
Mutirões
Nestas ações, os agentes realizam as vistorias em imóveis e terrenos baldios, além de atuar na remoção de materiais inservíveis e eliminação e identificação de depósitos e focos do mosquito Aedes aegypti. A cada semana a coordenadoria define um local estratégico visando a diminuição na incidência das doenças transmitidas pelo mosquito, em especial a dengue.
Dados epidemiológicos
De janeiro até o dia 12 de abril, foram notificados 20.986 casos de dengue no Município, sendo 4.531 confirmados e seis óbitos. (http://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/boletins-epidemiologicos-2019/).
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br