A Prefeitura de Campo Grande abriu três frentes de drenagem na Rua 13 de Maio. Elas vão melhorar o escoamento da enxurrada que desce pelas ruas transversais na região do Bairro São Francisco, onde a topografia é bastante íngreme, o que gera pontos de alagamento.
“É o primeiro grande investimento em infraestrutura que se faz nesta região nos últimos 50 anos. Região esta que é uma das mais antigas da cidade”, reforça o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese. As galerias existentes foram projetadas quando a cidade tinha 150 mil habitantes (hoje se aproxima de milhão)
As obras integram o projeto de revitalização de uma das principais vias comerciais da Capital, itinerário de várias linhas do transporte coletivo. A tubulação que começou a ser implantada vai escoar a água da chuva para dois trechos do Córrego Segredo e se conectar com a rede existente na Rua 14 de Julho.
Na quadra onde está localizada à Santa Casa são 534 metros de drenagem. A tubulação subirá a Rua General Mello (a partir da 14 de Julho). Entrará na 13 de Maio onde estão programados dois ramais. Um vai até perto da Avenida Mato Grosso se interligando com a tubulação já existente lá, e que termina no Segredo. Outra ramal se estenderá em sentido oposto até a Rua Pernambuco.
A outra frente de drenagem, essa com 313 metros, começa na altura da Travessa Camões e vai até a outra esquina, com a Rua Pernambuco. Esta tubulação se interligará com o trecho mais longo desta rede de drenagem projetada para a 13 de Maio. São 856 metros de tubulação em fase adiantada de implantação. Desceu pela Travessa Mário Pinto Peixoto, atravessou a esplanada ferroviária, passará pelas Ruas dos Ferroviários, Santos Dumont, chegando ao Córrego Segredo às margens da Avenida Ernesto Geisel.
Dentro do projeto de revitalização da 13 de Maio, estão previstos 1,7 km de drenagem. A obra integra o Reviva Mais Campo Grande, projeto de mais de R$ 1,3 bilhão de investimento em 55 obras e geração de mais de 24 mil empregos. A 13 de Maio receberá 2,3 km de recapeamento (entre a Avenida Fernando Corrêa da Costa e o final da rua, na confluência com Júlio Nimer), calçadas com acessibilidade, arborização, nova sinalização de trânsito.
Infraestrutura
Segundo o engenheiro da Sisep, Rodolfo Quevedo, em toda a área de intervenção no microcentro, além de 31,2 quilômetros de recapeamento, estão projetados 9,2 km de drenagem, investimento que fica enterrado sob o asfalto, mas é fundamental porque elimina problemas pontuais de alagamento, além de garantir maior durabilidade ao pavimento porque haverá menos água da chuva escoando sobre o asfalto.
Microcentro
A área de intervenção prevista no Reviva Mais Campo Grande abrange o quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Correa da Costa e Maracaju, Calógeras e Rua Padre João Crippa, além de toda extensão da 13 de Maio, Rui Barbosa e Cândido Mariano. A José Antônio está sendo revitalizada a partir da Rua Amazonas e nas Ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco as obras se estenderão até a Rua Vasconcelos Fernandes, no entorno da antiga rodoviária.
Além da 13 de Maio, já há obras de reforço da drenagem em quatro trechos da Rui Barbosa, serviços em andamento nas ruas Pedro Celestino, Santos Dumont e dos Ferroviários. A drenagem na Rua Padre João Crippa, entre Afonso Pena e Fernando Correa da Costa, tem um trecho pronto. Será retomada quando for liberado o tráfego na Rui Barbosa a partir da 26 de Agosto.
› FONTE: PMCG