O município de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e o de San Salvador de Jujuy, localizado na província de Jujuy (Argentina), celebraram nesta terça-feira (20) um Acordo de Cidades-Irmãs. Com isso, mesmo com a distância de 1.640 km que separam as duas cidades e suas diferenças econômicas e culturais, ambas passam a implementar um intercâmbio de conhecimentos, experiências, produtos, serviços e tecnologias nas mais diversas áreas promovendo a melhoria de vida dos cidadãos.
O acordo que fomentará o Comércio internacional já foi firmado com outras oito cidades: Lishui – China, Iquique – Chile, Turim – Itália, Zlín – República Tcheca, Pedro Juan Caballero – Paraguai, Bialystok – Polônia, Puerto Tirol – Argentina e Corrientes, também na Argentina.
Para o prefeito Marquinhos Trad mais que um projeto econômico, turístico e cultural, o acordo de cidades-irmãs demonstra que mesmo dentro de todas as singularidades entre as milhares de cidades no mundo, todos somos iguais perante Deus.
“Muito mais que uma assinatura de um convênio, que a promoção turística, cultural e econômica – isso tudo são conseqüências. Este acordo traz a melhoria de vida das pessoas, pois todos somos iguais e nós como gestores devemos buscar essa justiça social. É esta marca que devemos deixar registrada”, disse.
Já a vice-prefeita Adriane Lopes falou da importância do momento em buscar novas oportunidades de negócios e crescimento econômico.
“É um momento ímpar para Campo Grande e San Salvador Jujuy. Este intercâmbio cultural e econômico pode transformar a realidade de muitas pessoas. É um momento de buscar novas oportunidades e desenvolvimento. A RILA vai trazer muitos benefícios para nossa gente, como também para os argentinos”, afirmou.
O prefeito de San Salvador de Jujuy, Raúl Eduardo Jorge, disse que o acordo muda a matriz de possibilidades para ambos os povos.
“Essa união de territórios e cidades é uma ideia generosa que permite a muitos lugares concretizar laços fraternais. Que possamos em pouco tempo reconstruir esse abraço de irmãos, promovendo a justiça social e oportunidades para todos”, concluiu.
Já o coordenador geral de assuntos econômicos Latino-Americano e Caribenhos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), João Carlos Parkinson de Castro, enfatizou que o acordo representa um posicionamento a favor dos povos da América do Sul.
“Com isso, as cidades poderão explorar a conexão terrestre, valorizando os territórios de ambos os países. É um acordo a favor do Mercosul, da integração e do desenvolvimento regional”, disse.
O convênio visa, principalmente, fortalecer o Corredor Rodoviário Bioceânico mediante a integração dos territórios, ampliação e diversificação das relações comerciais e promoção de novas oportunidades de investimento, emprego e renda.
Busca ainda promover laços de cooperação e ajuda mútua entre os cidadãos e os agentes produtivos das duas cidades, de modo a torná-las pólos de desenvolvimento econômico, turístico e cultural, mediante o estímulo da integração regional.
Promover a integração física e logística, como meios capazes de gerar condições mais favoráveis ao desenvolvimento econômico de seus territórios, permitindo o avanço de projetos de integração produtiva, promoção de voos regionais e a melhor utilização de suas infraestruturas aeroportuárias e rodoviárias.
Bem como incentivar a construção de novos centros logísticos regionais, como instrumentos de fomento de novos espaços econômicos entre os dois países; fomentando o desenvolvimento de acordos comerciais e produtivos em benefício dos atores econômicos e dos cidadãos de Campo Grande e Jujuy.
› FONTE: PMCG