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COVID-19: PREFEITURA E ENTIDADES DISCUTEM MUDANÇA EM HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO

Publicado em 17/03/2020 Editoria: Saúde sem comentários Comente! Imprimir


Representantes da Associação Comercial de Campo Grande, Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) e Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio) estiveram reunidos na tarde desta terça-feira (17) com o prefeito Marquinhos Trad para discutir alternativas a fim de minizar os possíveis efeitos provocados pelo avanço do coronavírus (Covid-19).

Entre as medidas a serem adotadas está o funcionamento do comércio em horários alternativos e alternância na carga horária de trabalho dos funcionários. A medida impactaria, por exemplo, na redução do fluxo de pessoas nos terminais e no transporte coletivo em horários de pico.

O primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Roberto Oshiro, explica que a sugestão será avaliada e deliberada com anuência dos empresários.

“Diante da gravidade dessa questão compreendemos que existe a necessidade de agirmos no intuíto, inclusive, de preservar nossos colaboradores e a coletividade, portanto essa (mudança de horário de funcionamento do comércio) seria opção viável para que possamos fazer a nossa parte”, disse.

O prefeito Marquinhos Trad descatou que o momento exige união e compreensão de todas as partes, sendo a soma de esforços necessária para conseguir evitar que mais pessoas sejam acometidas da doença.

“É uma situação nova que pelo cenário mundial mostra que a gente precisa agir de maneira enérgica. Portanto é preciso que todos estejam juntos nesse processo, porque não basta o Poder Público tomar as medidas se todos não colaborarem”, comentou.

Conforme o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a preocupação aumenta na medida em que os casos vão avançando.

“Atualmente nós temos somente casos considerados importados no nosso município. Ou seja, são pessoas que viajaram para um país, estado ou cidade com a circulação ou tiveram contato direto com quem se infectou nestes locais. A partir do momento em que esse ciclo mudar e tivermos uma transmissão comunitária, que não saberemos mais identificar a origem, o risco de entrarmos em colapso é muito grande. Por isso a necessidade de intensificarmos as medidas de prevenção e nos resguardar, aumentando a nossa rede de assistência e ampliando a oferta de leitos, por exemplo”, disse.

Atualmente há seis casos da doença confirmados no município de Campo Grande. A Capital é a única cidade do Estado a ter casos confirmados da doença. Em Mato Grosso do Sul já 112 notificações.

O encontro aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc) e contou com a presença do títular da pasta, Herbert Assunção, do diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Janine Bruno, o sub-secretário do PROCON Municipal, Valdir Custódio  e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

› FONTE: PMCG


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