Os 76 candidatos aprovados na maior residência multiprofissional do país devem comparecer à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para realizar a matrícula no curso, que terá duração de dois anos. Os residentes atuarão nas unidades do Laboratório de Inovação na Atenção Primária à Saúde Forte, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Aqueles candidatos que foram aprovados dentro da quantidade de vagas, deverão comparecer à Sesau, na Rua Bahia, número 280, entre 8h e 11h ou 13h e 17h desta quarta-feira (19). Para efetivar a matrícula, é necessário que o candidato tenha em mãos os documentos exigidos no edital que está disponível nesse link.
Caso o profissional convocado não compareça dentro do prazo ou não esteja com todos os documentos exigidos no ato da matrícula, será considerado desistente e perderá o direito à vaga, permitindo que outro candidato que não tenha sido convocado e é o próximo na sucessão assuma o cargo.
Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde Forte
Os candidatos aprovados vão realizar a residência em uma das nove unidades que fazem parte do Programa “Laboratório de Inovação na Atenção Primária à Saúde – FIOCRUZ/MS-APS Forte”. Eles atuarão em regime de dedicação exclusiva e cumprirão cargas de 60 horas semanais.
“A proposta desta residência é o desenvolvimento de ações voltadas para o atendimento ao SUS, para a formação dos profissionais preparados para atuarem na Atenção Primária, por meio da integração entre ensino-serviço-comunidade”, mencionou o secretário de Saúde, José Mauro Filho.
Assim como o programa de residência médica em medicina da saúde e comunidade, a residência multidisciplinar em residência da família e comunidade faz parte do Laboratório de Inovação da Fiocruz. O projeto vai beneficiar nove Unidades de Saúde da Família de Campo Grande, com reformas estruturais e a qualificação de profissionais para atuar nesses locais.
Em 2018, Campo Grande entrou para o seleto grupo que integra o Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde Forte (APS Forte), desenvolvido pela Organização Pan – Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil. Atualmente, a cobertura populacional da APS em Campo Grande é superior 60%, um salto do que era em janeiro de 2017, quando registrava cerca de 35% de cobertura populacional.
› FONTE: PMCG