No segundo dia de ação de combate ao Aedes aegypti, os agentes comunitários de endemias já somam quase 13,7 mil imóveis vistoriados, totalizando 72% da meta estabelecida no início da ação. Para atingir esse número, os agentes devem entrar em pelo menos metade dos imóveis mapeados.
A ação acontece até hoje (17) e foi elaborada com base nos resultados do LIRAa (Levantamento Rápido de Infestações pelo Aedes aegypti), que apontou sete áreas da cidade com risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito. A ação acontece simultaneamente em toda a cidade e já resultou na eliminação de 821 focos encontrados.
Somente nesta quinta-feira (16) foram 6.858 imóveis vistoriados, sendo a Região do Distrito Sanitário do Anhanduí o local onde houve o maior número de vistorias, 1.503. Lá também foi o local onde os agentes encontraram a maior quantidade de focos do Aedes, sendo eliminados 84 criadouros.
Outra região com alto índice de focos eliminados foi a do Segredo, onde foram encontrados 67 criadouros nos 692 imóveis inspecionados. A única região que teve um número menor de vistorias foi a Central, com 658 inspeções e 48 focos eliminados.
Na Região do Lagoa foram vistoriados 1159 imóveis, e essa foi a área com o menor número de criadouros encontrados nesse segundo dia de ação, sendo eliminados 44 focos do Aedes aegypti. As equipes que estão atuando na Região do Imbirussu visitaram 865 imóveis e eliminaram 45 criadouros do mosquito.
A quantidade de focos eliminados nas regiões dos distritos sanitários Prosa e Bandeira foram praticamente a mesma, sendo 55 e 56 respectivamente. Na primeira região foram vistoriadas 916 residências, na segunda, os agentes inspecionaram 1065 imóveis.
Dados epidemiológicos
Os dados epidemiológicos relativos aos 15 primeiros dias do ano mostram um número significativo de notificações de suspeitas de dengue feitas ao serviço de vigilância epidemiológica. Desde o início do ano foram 284 notificações, sendo que um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.
Além dessas ainda foram registradas três notificações de Zika Vírus e uma de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.
Durante todo o ano de 2019 foram registrados 39.417 casos notificados de dengue em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.
Apesar dos números expressivos impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com aproximadamente 45% a menos de casos registrados no ano anterior.
Infestação pelo Aedes
Foi divulgado no último dia 14 o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti), onde pelo menos sete áreas foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.
O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios. O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.
› FONTE: PMCG