Mais de 5 mil imóveis foram inspecionados de 19 a 30 de dezembro, durante a operação ‘fim de ano” de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Durante o período, os agentes percorrem os bairros com maiores índices de proliferação do mosquito fazendo a orientação dos moradores e atuando na eliminação de criadouros e focos.
De acordo com o balanço da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), ao todo, foram 5.083 imóveis vistoriados, 5.335 depósitos e 399 focos eliminados.
As ações se concentraram nos bairros Jardim Noroeste, Centro, Macaúbas, Los Angeles e Alves Pereira, que apresentaram indíce de infestação predial superior a 1% e menor que 3.9%, considerado de alerta.
Aproximadamente 170 agentes de combate às endemias, supervisores, entre outros servidores da coordenadoria, estiveram envolvidos nas ações que antecederam a semana dos feriados de Natal e Ano Novo.
Na primeira semana do ano os trabalhos continuam sendo realizados nas regiões dos bairros Alves Pereira e Los Angeles.
Segundo o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a intensão é intensificar os trabalhos de combate ao mosquito, sobretudo nas áreas consideradas mais críticas, a fim de evitar que este ano o município enfrente uma nova epidemia.
“Estamos precoupados em garantir que este ano a gente tenha menos casos de dengue registrados. Sofremos muito com a epidemia em 2019 e é preciso intensificar as ações preventivas. Porém, é importante reforçar que este guerra não é apenas do Poder Público, é preciso que cada um faça a sua parte e a participação da população é fundamental”, pontuou.
Dados epidemiológicos
Até o dia 30 de dezembro foram registrados 39.301 casos de dengue notificados em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.
Apesar dos números expressivos impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com menos da metade dos casos registrados no ano anterior. Foram 239 notificações contra 519 de 2018.
Durante todo ano foram registrados 438 casos de zika e 243 de chikungunya.
› FONTE: PMCG