O principal evento escolar-esportivo do Estado esteve de cara nova. A temporada 2019 trouxe novidades em relação ao nome (Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul), à logomarca e à separação de equipes por divisões (primeira e segunda).
Após intensos estudos, a Gerência-Geral de Desenvolvimento de Atividades Desportivas (Gedel) da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte) decidiu alinhar o nome da seletiva estadual escolar à competição nacional organizada anualmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (Cob).
Além disso, as faixas etárias, 12 a 14 e 15 a 17 anos, foram unificadas em um só evento. Até 2018, os mais novos disputavam os Jogos Escolares de Mato Grosso do Sul (Jems), enquanto os mais velhos participavam dos Jogos da Juventude de Mato Grosso do Sul (Jojums).
A novidade para este ano também aconteceu na distribuição das equipes, em primeira e segunda divisão, além da intensificação das campanhas sociais e nas atividades no Centro de Convivência dos Jogos.
Os Jogos Escolares da Juventude passaram por sete cidades: Três Lagoas, Aquidauana, Anastácio, Jardim, Campo Grande, Nova Andradina e Corumbá, de 16 de maio a 23 de agosto. No total, foram 14 modalidades, divididas em coletivas (voleibol, futsal, handebol e basquetebol) e individuais (atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica/wrestling, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez). Três Lagoas ainda foi palco da Copa dos Campeões nas coletivas, de 17 a 20 de julho, marcada como a grande final dos Jogos.
Ao todo, participaram 4.994 alunos-atletas (3.360 nas coletivas e 1.634 nas individuais), de 525 escolas (101 municipais, 323 estaduais, 97 privadas e quatro federais).
Reestruturação
Segundo o técnico desportivo da Gedel/Fundesporte e diretor-técnico dos Jogos Escolares da Juventude, Leandro Fonseca, o objetivo deste ano foi descentralizar a competição, de forma que mais municípios pudessem sediar as etapas. “Desde o início da gestão do diretor-presidente Marcelo Miranda à frente da Fundesporte, procuramos fazer com que essa ideia desse certo, além de outros fatores, como a organização e estrutura. Tudo isso fez com que os Jogos tomassem a proporção que tem atualmente. Além de aquecer a economia local de cada município, o evento também movimentou as cidades vizinhas, mobilizando toda região por onde a competição passou”.
O diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, salienta que o atendimento com qualidade aos atletas e técnicos era prioridade na reformulação da principal competição escolar do Estado. “Nas últimas quatro edições dos jogos, as delegações não precisaram mais ficar em alojamentos, pois passamos a utilizar a estrutura hoteleira, que atende todas as equipes que participam dos Jogos. Montamos um centro de convivências, no qual são feitas as refeições, atividades culturais e de interação entre os jovens”. No total, 70 hotéis foram reservados e 41.904 refeições foram servidas aos participantes.
“Também realizamos ações sociais e ambientais, partindo da conscientização do atleta. A partir dessas modificações, observamos a maior motivação dos jovens, o treino com mais afinco, ampliação dos esforços nos estudos, na escola e em casa, para participar da seletiva. Os pais se sentem mais seguros, ao deixar os filhos ficarem fora de casa durante os cinco dias de competição, sabendo que serão tratados dignamente”, complementa Miranda.
› FONTE: Portal do MS