A Prefeitura de Campo Grande e o Hospital da Cassems celebraram na manhã desta sexta-feira (27) convênio para a realização de transplante cardiaco pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando assim a oferta do serviço e contribuindo para a redução da fila de espera. Até então, somente a Santa Casa de Campo Grande estava autorizada pelo Ministério da Saúde a realizar o procedimento.
A diretora técnica do Hospital da Cassems de Campo Grande, Priscilla Alexandrino, explica que o processo de credenciamento do hospital para realização do tranplante de coração durou aproximadamente dois anos, segundo várias etapas em parceria com o o Incor (Instituto do Coração) .
” Foi um processo bastante intenso para que nós conseguissemos o credenciamento concedido pelo Ministério (da Saúde) em abril deste ano. Houve toda um reestruturação e estarmos hoje dando um passo definitivo para começarmos a realizar os procedimentos é motivo de muito orgulho”, disse.
A médica destaca ainda que, atualmente, o processo é bastante desgastante para o paciente e oneroso para o Poder Público, considerando que é necessário o deslocamento para outros estados do País.
“Ganha o paciente e o Estado, considerando que existe um alto custo para que o paciente possa fazer o tratamento fora do seu domicílio de origem. E para o paciente também é muito mais vantajoso porque ele não precisará deixar a sua cidade”, disse.
O diretor-presidente da Cassems, Ricardo Ayache, destaca que o fato do hospital estar credenciado e habilitado para realizar grandiosos atos da medicina, que é o transplante cardíaco e reforça a importância da parceria com a Prefeitura de Campo Grande.
“Acredito que hoje o transplante cardiaco seja o mais importante de todos. É um processo muito delicado e complexo que tem por objeto devolver a vida a uma pessoa. Temos a cerca que o Hospital está no caminho certo rumo a excelência do atendimento em saúde”, disse.
Para o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a assinatura do contrato com o hospital representa um avanço e rompe barreiras, considerando que é possível se pensar novas parcerias para o futuro com o objetivo de ampliar a oferta e qualidde do serviço prestado à população.
“O momento exige que haja união de esforços, portanto acredito que pensar estratégias conjuntas é extremamente importante para otimizarmos o nosso trabalho. Podemos estudar maneiras de captar recursos que hoje não são direcionados ao Estado e utilizarmos aqui. É uma proposta ousada, mas que pode dar certo”, disse.
A expectativa é de que, a partir da assinatura do contrato, seja possível ampliar a linha de transplantes do hospital, sendo possível agregar os procedimentos de figado e rins. Todo o valor gasto com o procedimento é custeado pelo Ministério da Saúde.
› FONTE: PMCG