Com a liberação de R$ 3 milhões por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional, a Prefeitura de Campo Grande vai conseguir pagar quase 78% das medições pendentes de quitação (R$ 3,8 milhões) na revitalização do Rio Anhandui. Com isso, a partir da próxima semana, as obras voltarão a ser tocadas em um ritmo mais intenso, tempo necessário para as empreiteiras reforçarem as equipes. Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, a prioridade é reabrir ao tráfego a pista bairro/centro da Avenida Ernesto Geisel, no trecho entre as ruas Santa Adélia e Aquário.
Semana que vem, equipes da SISEP vão iniciar a recomposição da base do pavimento, fechar os buracos onde o asfalto foi mantido, serviços que precederão ao recapeamento. Funcionários das empreiteiras já estão trabalhando na reconstrução do meio-fio.
Aprovada a reprogramação, em fase final de análise, começam os serviços de acabamento do primeiro lote (entre as ruas Santa Adélia e da Abolição): implantação da ciclovia (já está pronto o guarda corpo de concreto com 1,8 metro de altura que separa o canal do traçado da ciclovia), recomposição do pavimento e urbanização.
O andamento das obras de controle de drenagem, controle de enchentes e revitalização do Rio Anhandui, numa extensão de quase 2 quilômetros, ficou prejudicado por conta do atraso no repasse de recursos, totalizando R$ 4,9 milhões, que foram liberados em duas parcelas, R$ 3 milhões em junho e mais R$ 1,9 milhão, no mês seguinte.
“O prefeito Marquinhos esteve mais de uma vez em Brasília, onde se reuniu com o ministro Gustavo Canuto. Ele também contou com o apoio da bancada federal para garantir a continuidade da obra”, informa Fiorese.
Mesmo com os entraves financeiros, a obra já está 60% concluída, com o lote 1 em estágio mais avançado, onde as duas margens já receberam paredões com até 9 metros de altura. Na margem direita (sentido bairro centro), a estabilização do barranco foi concluída, com gabião e placas de concreto em toda extensão da área abrangida pelo projeto( da Santa Adélia até a Rua do Aquário).
Nos lotes 2 e 3 , será preciso remanejar por alguns metros, em direção à pista, o emissário de esgoto (existente a partir da Rua da Abolição) para que seja possível fazer a mesma intervenção para estabilizar o barranco na margem esquerda. A erosão que avançava sobre as pistas da Avenida Ernesto Geisel foi estancada e com as intervenções dentro do leito do rio, o Anhandui não transbordou mais .
Balanço
Nos lotes 2 e 3 (da Abolição até a Rua do Aquário) de 12.0151 m³ programados de gabião, estão prontos 5.363 metros m³, na margem direita. No lote 2, foram concluídos os 2.723 m³ previstos para a margem direita e falta fazer 6.193m ³ da outra margem. No lote 3, o lado direito já recebeu gabião em toda sua extensão (2.640 m³) e falta concluir a outra margem (5.822m³).
Dos 4.492,50 de manta geotêxtil que revestirão os barrancos, mais de 4.000 metros já foram instalados. Este material, feito com poliéster, é colocado atrás das paredes de gabião, reforçando ainda mais a proteção das margens do aparecimento de novos processos erosivos. Dos 20.929 metros de muro de contenção em concreto armado programados, mais de 8 mil metros já foram construídos.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br