A Prefeitura de Campo Grande promove, na próxima quarta-feira (11) o II Colóquio ‘’Debates atuais sobre saúde mental e prevenção ao suicídio infanto-juvenil . O evento, que acontece no Auditório da Uniderp, das 13h às 17h30, tem como objetivo discutir novas abordagens em saúde mental na infância e adolescência e ações estratégicas em saúde para prevenção ao suicídio.
O evento, coordenado pelas Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU) e Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente apresentará temas que retratam as ações e abordagens necessárias e a prevenção ao suicídio, além do atendimento feito a esse grupo específico.
As campanhas têm tentado quebrar os tabus falando sobre o assunto e esclarecendo e estimulando a prevenção para reverter os índices que cresceram nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 9 em cada 10 casos podem ser evitados, caso a pessoa busque ajuda e atenção das pessoas à sua volta.
Confira as palestras do II Colóquio:
– Infâncias e violências
Grupo de Pesquisa do COMCEX/MS.
– Saúde mental infanto juvenil
Marilene Kovalski – Conselho Regional de Psicologia 14ª Região de Mato Grosso do Sul.
– Ações em saúde para prevenção ao suicídio
Maria Sueli Mendes Nogueira – Gerente Técnica do Núcleo de Prevenção ás Violências e Acidentes – SESAU.
– Atendimento da Criança e do Adolescente com Tentativa de Suicídio –
Lucimara Maria de Souza Martins – Psicóloga – Supervisora Técnica da Divisão de Ações Programáticas e Estratégicas da Atenção Básica- SESAU.
Suicídio e Saúde Pública
Atualmente, o suicídio no Brasil é encarado como um problema de saúde pública, vivendo, ainda, a situação de tabu. Os números oficiais, segundo a Campanha Setembro Amarelo, indicam que 32 brasileiros cometem suicídio por dia, uma taxa superior às vítimas de AIDS. Dados do Ministério da Saúde mostram que o índice de suicídios cresceu entre 2011 e 2015 no Brasil, sendo esta a quarta maior causa de mortes entre jovens de 15 e 29 anos.
Em 2011, foram 10.490 mortes: 5,3 a cada 100 mil habitantes. Já em 2015, o número chegou a 11.736: 5,7 a cada 100 mil, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os homens são os que apresentam as maiores taxas de mortalidade, 79% do total, enquanto o número de mulheres é 3,6 vezes menos, 21%.
Viúvos, solteiros e divorciados também foram os que mais morreram por suicídio (60,4%). Os dados mostram que os indígenas são os que mais cometem suicídio (15,2), se comparados com brancos (5,9) e negros (4,7). Assim como os moradores da região do Sul do Brasil, que morreram mais por conta de suicídio, enquanto os índices do Nordeste são os mais baixos.
SERVIÇO:
II Colóquio
Local : Auditório da Uniderp – Bloco 7, Avenida Ceará, 333.
Horário: das 13h às 17h30
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br