A integração dos trabalhos realizados pelos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) foi tema da reunião de trabalho na manhã desta quarta-feira (07) envolvendo a superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), a coordenadoria de Atenção Básica, e as coordenadorias de Controle de Endemias Vetoriais do município e Estado.
A proposta de integrar a atuação destes servidores tem por objetivo fortalecer os processos de trabalho, contribuindo assim para ações mais efetivas de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya, conforme é preconizado em portaria do Ministério da Saúde. Ambos atuam diretamente com a comunidade para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde e nas ações de promoção e prevenção de doenças.
Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, é preciso somar as forças no controle do aedes essas duas categorias de agentes tem papel fundamental nesse trabalho.
“Ao se propor a integração, nós estamos favorecendo a população, pois estes dois profissionais visitam as residências periodicamente, contribuindo na eliminação dos criadouros do mosquito incluindo a orientação sobre as maneiras de prevenção”, diz.
Atualmente, a Prefeitura de Campo Grande tem 1.387 agentes comunitários de saúde e 563 agentes de combate a endemias, sendo que 270 atuam diretamente no trabalho de combate ao mosquito.
Dados epidemiológicos.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado esta semana pela Superintendência de Vigilância em Saúde, no mês de julho foram notificados 474 casos de dengue, o que representa uma redução de quase 80%, quando se comparado com o mês anterior. Em junho foram registradas 2.281 notificações.
De janeiro até agora foram mais de 38 mil casos da doença notificados, sendo 8,7 mil confirmados e oito óbitos. Foram notificados 397 de zika e 201 chikungunya no mesmo período. Boletim epidemiológico completo disponível aqui.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br