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PROFISSIONAIS DA SAÚDE RECEBEM CAPACITAÇÃO PARA TRABALHAR COM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

Publicado em 18/07/2019 Editoria: Prefeitura sem comentários Comente! Imprimir


Médicos e médicas da Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) participam nesta quinta-feira e sexta-feira (19), de uma sensibilização em parceria com a Subsecretaria de Políticas para a Mulher (SEMU) de Campo Grande, para lidarem com pacientes vítimas de violência nas unidades de saúde.

7Z2A2883 (Copy)De acordo com a coordenadora de projetos e ações temáticas da SEMU, Márcia Paulino, a atividade está sendo desenvolvida também com assistentes sociais e agentes comunitários da saúde. “O objetivo é que esses profissionais tenham um olhar ampliado sobre as situações de violência, porque às vezes a mulher, que é nosso público, chega até a unidade com algum sintoma, alguma consequência física da violência e o profissional muitas vezes não consegue identificar que aquilo é conseqüência de violência ou se identifica não consegue fazer o encaminhamento de acordo com os serviços que a gente tem na rede”, explicou.

A palestra, que acontece no Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, 7h00 às 11h00, tem como tema Prevenção às violências, direitos sexuais e direitos reprodutivos nos ciclos de vida da mulher e adolescente. Além de promover a discussão sobre aspectos sociais e culturais que contribuem com a perpetuação das violências de gênero contra as mulheres e meninas, implementando estratégias de atendimento e fortalecimento da rede municipal de enfrentamento à violência contra as mulheres. 7Z2A2887 (Copy)

“Nós estamos nessa parceria trabalhando especificamente a prevenção da violência contra mulher e direitos sexuais e reprodutivos porque trabalhamos com a saúde das mulheres, crianças e dos adolescentes, então entendemos que habilitar tecnicamente os profissionais de saúde vai fazer com que a nossa assistência seja mais qualificada, esse é nosso objetivo”, disse a supervisora técnica da divisão de ações programáticas e estratégicas da atenção básica, Lucimara Maria de Souza Martins.

“A Casa da Mulher Mrasileira é nossa porta de entrada, mas a saúde é porta de entrada da mulher que tem lesões físicas e emocionais, então é muito importante ampliar esse olhar para que esses casos sejam identificados e também queremos que o adolescente tenha acesso à informação sobre seus direitos”, completou Márcia.

A ação visa também o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, instituído por meio da Portaria Interministerial n. 1.055, de 25 de abril de 2017, com o desenvolvimento das ações dos Eixos V – Prevenção das violências e acidentes – e do Eixo XI – Direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS.

7Z2A2868 (Copy)“Eu gosto muito dessa área e já tenho um olhar voltado para essa área, mas a gente precisa discutir esse assunto, colocar na cabeça das pessoas, se nós não falarmos nada vai mudar e nós vemos diariamente episódios de abuso e violência muitas vezes onde a mulher nem sabe que estão sendo violentadas de várias formas diferentes, então cabe a nós levar essa informação para elas. Vai muito além da consulta nosso papel como médico, nós podemos fazer a escolha de assumir essa função de ajudar a formar mulheres mais fortes, mais decididas e que sabem cobrar e lutar por eles”, pontuou a médica que participou da ação Luciana Cafure.

Com isso, a Prefeitura Municipal de Campo Grande dá mais um passo na execução de ações previstas na Meta 5, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Campo Grande foi a primeira capital do país a aderir às metas e vem desenvolvendo ações em vários segmentos visando à prevenção e o enfrentamento a todas as formas de violência, a promoção dos direitos das mulheres e meninas e a igualdade de gênero.

› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br


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