A estrutura e o trabalho desenvolvido pela Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande são reconhecidos como exemplo para todo o Brasil, tornando-se referência na implementação de políticas públicas voltadas para a proteção e acolhimento à mulher vítima de violência em outras unidades da CMB no país.
Desta vez, um grupo do estado de Alagoas veio conhecer a CMB da Capital. O grupo é formado pelas deputadas estaduais, Ângela Garrote, Fátima Canuto e Flávia Cavalcante; pelo juiz da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Maceió, Paulo Zacarias; Érika Lima, chefe de gabinete do Tribunal de Justiça de Alagoas e a arquiteta Juliana Pimentel, que foram recebidos pela subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stefanini e pela coordenadora da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande, Tai Loschi.
A Subsecretária de Políticas para a Mulher Carla Stephanini fez a honras e demonstrou a satisfação de receber o grupo, destacando a experiência exitosa que a Capital sul-mato-grossense demonstra e comprova para toda sociedade brasileira de que é possível integrar serviços na prestação de atendimento e acolhimento às mulheres vítimas de violência.
“É um momento que renova nossas responsabilidades por sermos referência em um serviço tão importante de proteção e acolhimento à mulher vítima de violência que é CMB de Campo Grande para o nosso país, que tem o apoio fundamental da gestão do prefeito Marquinhos Trad para a concretização deste serviço”, afirma Carla.
De acordo com a deputada Ângela Garrote, diante do alto os índice de violência contra as mulheres alagoanas, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça do Estado formaram a comissão para conhecer as ações da CMB da Capital e levar para Alagoas.
“O trabalho da CMB de Campo Grande é fantástico, está de parabéns na pessoa da juíza Jacqueline e toda a equipe. Espero que Alagoas alcance 80% do trabalho desenvolvido por esta equipe”, ressaltou a deputada alagoana.
O juiz Paulo Zacarias ressaltou a estrutura da CMB onde reúne todos os órgãos e instrumentos necessários para dar acolhimento e proteção integral para a mulher.
“Queremos levar tudo que constatamos aqui para Alagoas. Verificamos que efetivamente a Lei Maria da Penha está sendo concretizada aqui em Campo Grande, a nossa ideia é replicar em Alagoas. A CMB de Campo Grande apresenta resultados positivos, as mulheres daqui têm um local de proteção e apoio, dando a elas mais empoderamento e coragem para denunciarem seus agressores”, enfatizou o juiz.
Casa da Mulher Brasileira
A Casa da Mulher Brasileira oferece atendimento à mulher em situação de violência, concentrando em um mesmo local os serviços essenciais: acolhimento e triagem, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), equipe multidisciplinar (psicólogas e assistentes sociais), Promotoria e Defensoria Pública e a 1ª Vara de Medidas Protetivas do País, além de abrigo de passagem, brinquedoteca, orientação ao trabalho e central de transportes.
› FONTE: http://www.campogrande.ms.gov.br